
Kimmy (Ellie Kemper) vai se casar com o cara perfeito para ela. Entrtanto, uma grande revelação leva a sobrevivente do bunker a encarar uma jornada às vésperas da cerimônia. Deixando seu grande dia, e o destino de seus colegas em risco. Literalmente à mercê do público para ser bem sucedida ou não.
Como avaliar uma obra de roteiro volúvel? Pela experiência que ela proporciona. Enquanto Black Mirror: Bandersnatch, logo perde a ilusão de controle absoluto, quando o espectador compreende os caminhos pré determinados pelo roteiro, Kimmy abraça e incorpora essa limitação ao processo através do humor. Escolher opões que não chegam a lugar nenhum, ou terminam abruptamente, obrigando o público a voltar e refazer a escolha, faz parte do processo, e o filme aponta e faz graça disso.

Embora a jornada tenha literalmente muitas possibilidade, o resultado do caminho trilhado pela protagonista é bastante previsível. As surpresas ficam por conta das narrativas dos coadjuvantes. Os destinos de Titus (Tituss Burgess), Lillian (Carol Kane) e Jaqueline (Jane Krakowski), que realmente tem mudanças significativas.

Black Mirror: Bandersnatch tem o mérito de ser a primeira produção interativa na Netflix. Mas Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy x Reverendo descobriu uma forma melhor de usar as possibilidades da tecnologia, apesar das limitações, seu "mapa de roteiro" é, inclusive, mais complexo. Interativa, mas acima de tudo inteligente, divertida e sem medo de suas limitações.
Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy x Reverendo (Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs the Reverend)
2020 - EUA
Comédia
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Críticas:
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