
Sarah (Linda Hamilton) e John realmente mudaram o futuro no segundo filme. Mesmo assim, é 2019 e um novo exterminador é enviado, desta vez o alvo é uma jovem mexicana chamada Dani Ramos (Natalia Reyes). Grace (Mackenzie Davis), é a ajuda que o lado humano manda para a salvar a moça. Sempre atenta aos "eventos futuros", Sarah também vem ao resgate, no trabalho de "controle de máquinas" que tem feito há mais de duas décadas.
Se você está afiado com a franquia, deve ter notado, A Rebelião das Máquinas (2003), A Salvação (2009) e Gênesis (2015) foram descartados neste longa, sequencia direta do segundo filme Julgamento Final (1991). Resultado do retorno de James Cameron ao roteiro da franquia. Deixar estas produções de lado, também facilitam a compreensão do universo como um todo, deixando de lado, as reviravoltas confusas e universos alternativos. Vale mencionar que estas produções ao lado da série As Crônicas de Sarah Connor (2008), são considerados linhas do tempo alternativas, o que é coerente com a premissa de viagem no tempo.


O que não fica na mera indicação, no entanto e o protagonismo assumidamente feminino. São elas que movimentam o filme, encaram as lutas e, no geral, salvam o dia. Há uma cena final, que entrega o heroísmo para o T-800, mas não chega roubar o foco que as moças tiveram das duas horas anteriores. Schwarzenegger é pouco mais que uma participação especial de luxo, fornecendo seu carisma, trabalhando nossa a nostalgia ao máximo e visivelmente se divertindo com isso.

A franquia O Exterminador do Futuro parece aprender com seus erros, e não ter receio (incentivo de Cameron talvez) de descartar o que não funciona, e abraçar os acertos. O foco em Sarah é um deles, empoderamento feminino estando em voga, ou não. Uma personagem forte e bem construída é sempre o melhor caminho. E ela aqui, ainda desmente outro tabú, o de que exite idade para ser protagonista de ação.
Este novo filme simplifica a franquia, elimina as múltiplas possibilidades criadas pelas três sequencias mais recentes, e recoloca a franquia nos trilhos. Não que este longa seja livre de falhas, ou que tudo nos anteriores deva ser descartado, mas Destino Sombrio traz de volta o tom que tanto agradou em O Julgamento Final. Ao mesmo tempo, reinicia o universo e até surpreende em alguns momentos. E claro, acima de tudo, diverte.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate)
2019 - EUA - 128min
Ação, Ficção-científica
Leia também as críticas de O Exterminador do Futuro: A Salvação e O Exterminador do Futuro: Gênesis.
Mais um filme FEMINAZI. PQP que lixo que fizeram com a Franquia.
ResponderExcluirsoh faltou um close em um suvaco peludo colorido de azul =P
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