Raising Dion - 2ª temporada

Apesar de sair vitorioso, Dion (Ja'Siah Young) não eliminou completamente o vilão ao final da primeira temporada de Raising Dion (Criando Dion, na versão nacional). Logo, dois anos depois, a ameaça está de volta, mais forte e obstinada. Felizmente, nosso pequeno protagonista também cresceu bastante neste tempo. 

Nicole e Dion construíram não apenas uma vida, mas uma comunidade neste tempo entre temporadas. Vida financeira organizada, apoio de amigos e até uma relação amigável com a empresa de biotecnologia Biona, que ajuda não apenas Dion, mas outros indivíduos com poderes a compreender suas habilidades. É claro, tudo muda quando Brayden (Griffin Robert Faulkner), o garoto possuído pela energia tortuosa ao final da primeira temporada chega à cidade determinado à derrotar Dion.

Novamente a série apresenta um crescente de perigos que aos poucos vão se impondo à rotina da mãe e filho protagonistas. Enquanto isso, tanto Dion, quando seu oponente apresentam e descobrem novos truques. Novos personagens superpoderosos são inseridos, assim como a "ciência maluca" também evolui. Construindo uma aventura tradicional, mas com rumos e elementos completamente novos. 

A começar pelo protagonista. Mais velho e buscando independência, Dion está completamente engajado em fazer bom uso de suas habilidades, sempre ao lado dos amigos Esperanza (Sammi Haney, ainda extremamente carismática) e Jonathan (Gavin Munn). O vilão, por sua vez, tenta se aproximar do mocinho, abalando essa amizade e desafiando as boas intenções do jovem herói.


Já Nicole, melhor ajustada, mas ainda muito protetora, tem de aprender novamente à confiar, especialmente em pessoas com poderes. É aqui que entram novos personagens, alguns com pequenos arcos como Janelle (Aubriana Davis), outros funcionando mais como agentes nas jornadas dos protagonistas, como Tevin (Rome Flynn). Todos com funções bem definidas no contexto geral.

O que surpreende desta vez é o comportamento da empresa Biona. Deixando de lado a ambiguidade, e se mostrando bem intencionada, ainda que passível de erros, percorrendo o caminho oposto de grandes conglomerados em histórias de heróis. 


O que não é deixado de lado, são a "ciência maluca" e a "tecnologia mágica", típicas de histórias em quadrinhos. Pesquisas com bases em achismo, soros feitos magicamente, habilidades quase sobrenaturais, e outras conveniências, são adotadas sem receios pelo roteiro, que os usa tanto para intensificar, quanto para resolver as trama quando bem entende. Escolhas propositais, que condizem com a proposta da série, uma aventura "super heroica" juvenil. Logo, não são difíceis de relevar. 

Maquiagem e efeitos especiais, estão um pouco melhores, mas ainda não são excelentes. Funcionam para o que o roteiro pede, e é o suficiente. Assim como as atuações, sem grandes destaques, mas servindo a proposta de cada personagem. É claro, a fofura dos interpretes mirins conta pontos a favor deles. 

O desfecho encerra bem o ciclo de Braden como o vilão, mas não elimina todas as ameaças à pessoas especiais. E uma cena pós crédito no último episódio promete que as coisas vão ficar mais complicadas a partir daqui. 

A segunda temporada de Raising Dion é divertida e carismática como o primeiro ano, o que nos permite relevar uma ou outra falha. A série da Netflix entrega exatamente o que promete, uma aventura leve, descompromissada e empolgante para acompanhar com toda a família. 

A primeira temporada de Raising Dion tem nove episódios, a segunda traz oito novos capítulos, todos com cerca de uma hora cada, e já disponíveis na Netflix.

 Leia a crítica da primeira temporada de Raising Dion!

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