Piper

Deixar o ninho, errar, enfrentar os medos, superar as adversidades, são todos dilemas típicos de crescer. E segundo a Pixar, você precisa enfrentá-los, seja qual for a sua espécie. Este é o tema de Piper, novo curta do estúdio que acompanha, as cópias de Procurando Dory nos cinemas.

Chega a hora de um filhote de "sandpiper" (daí o título, em português a espécie é popularmente conhecida como maçarico), aprender a se alimentar por conta própria. Para isso precisa além de deixar, literalmente, o ninho o passarinho precisa enfrentar o assustador mundo, que no seu caso é uma praia. O alimento está bem na linha de arrebentação das ondas. 

Apenas seis minutos contam a história de descoberta, medo e superação, totalmente sem falas, mas com muito humor e delicadeza. Mas além do excesso de "awnnn" escutados na sala, o que mais surpreende é a qualidade da animação, especialmente do cenário. Água, areia e conchas são tão realistas que ainda carrego a dúvida se realmente são resultado de animação, ou se a equipe de fato filmou alguma praia. O realismo só não se estende completamente aos personagens devido as reações  expressões humanizadas necessárias para contar a história. Nem por isso, a qualidade ou carisma dos personagens deixa a desejar.

Uma história com que todos se identificam, contada sem palavras, apenas com sentimentos e ações. Piper é um presente para quem não se atrasa para as sessões de cinema.


Leia a crítica de Procurando Dory!

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