
Lembro de uma época que eu fazia piada sob a condição de mentor/figura paterna que Liam Neeson desempenhou repetidamente bem em Star Wars, Batman ou como o todo poderoso Aslam em Nárnia. Entretanto, nos últimos anos o ator resolveu abraçar outro estereótipo: veterano com "habilidades especiais" e muitas cicatrizes literais e metafóricas após uma vida de trabalho.
Em Noite sem Fim Neeson dá vida à Jimmy Conlon, matador de aluguel empregado do mafioso, que também é seu irmão, Shawn Maguire (Ed Harris). Solitário, o trabalho o afastara do filho Mike (Joel Kinnaman, o novo Robocop). Entretanto um incidente no início da tal noite coloca o "bom moço" Mike, na mira de Maguire e Conlon trai o irmão/patrão para proteger o filho.
Passado quase completamente à noite (uma única noite, aliais), o filme aproveita o clima sombrio para tentar criar um tom diferencial para sua previsível história de redenção/último trabalho. A trilha sonora equivocada também tenta de forma trazer urgência para as já aceleradas cenas de ação, mas acabam por chamar demais a atenção para si, e não para a cena.



Um ou dois filmes do gênero é divertido, mas a repetição em sequencia já ficou cansativa. Está na hora de mudar de estereótipo novamente Sr, Neeson. Ou melhor ainda, volte ao tempo que isto era apenas uma piada, e não se apegue a um papel só!
Noite sem Fim (Run All Night)
EUA - 2014 - 114 min
Ação
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