Planeta dos Macacos: O Reinado está chegando para inaugurar uma nova fase da franquia, agora sob a tutela da Disney. Desde a estreia do primeiro filme em 1968, o planeta habitado pelos símios, já ocupou a tela grande uma dezena de vezes. Também visitou a telinha, e as páginas. Logo, nada mais justo recapitular e reunir toda a macacada em uma lista só.
A saga se destaca por usar a ficção-cientifica para criticar nossa sociedade. E principalmente pelas inovações, primeiro no trabalho de maquiagem, e mais recentemente com o CGI. Todos os filmes estão disponíveis no Disney+. Prontos para a martona?
(Planet of the Apes, 1968)
Baseado no romance de Pierre Boulle, La planète des singes, o primeiro filme da franquia acompanha um humano. O astronauta George Taylor (Charlton Heston) e sua equipe, caem em um planeta desconhecido após séculos de hibernação.
Esta nova terra é comandada por macacos, enquanto os humanos, sem habilidade de falar, são tratados da mesma forma que nós tratamos os animais no século XX. Taylor precisa lutar para sobreviver antes de descobrir uma cruel verdade.
O astronauta Brent (James Franciscus) é enviado para buscar George Taylor (Charlton Heston) no planeta dominado por macacos. Juntos, eles encontram uma sociedade de humanos mutantes que moram no subterrâneo e adoram uma bomba que é capaz de destruir todo o planeta.
Os chimpanzés Cornelius (Roddy McDowall), Zira (Kim Hunter) e Milo (Sal Mineo) estavam a bordo da antiga nave de Taylor, consertada por eles, durante uma explosão no planeta. O cataclisma causou uma pane nos sistemas da nave e fez com que ela voltasse no tempo, para o ano de 1973. Agora é a vez dos símios conhecerem o "planeta dos homens", desequilibrar o sistema e precisar lutar pela sobrevivência.
Dezoito anos após os eventos do filme anterior César (Roddy McDowall) filho do Dr. Cornelius e da Dra. Zira resurge após quase vinte anos se escondendo das autoridades. Descobrindo uma sociedade onde os macacos são escravos. É claro, que ele incentiva os companheiros de espécie a se rebelar contra os humanos.
César (Roddy McDowall) já está no poder há doze anos, uma sociedade rural pacífica, e acredita numa futura co-existência pacífica entre humanos e macacos. Mas, o gorila Aldo (Claude Akins) pensa diferente e conspira com outros da espécie para tira-lo do poder. Ao mesmo tempo, uma jornada para encontrar arquivos com fitas de seus pais, Dr. Cornelius e da Dra. Zira, coloca César em contato com humanos mutantes sobreviventes nada amigáveis.
Este filme encerra a cronologia original, onde a Ascenção símia é criada por um paradoxo temporal. Os macacos dominantes evoluíram de a partir de Cornélio e Zira, que nasceram no futuro desta mesma sociedade evoluída. Demorariam mais 27 anos para a próxima incursão símia na telona.
Vamos à TV!
Cancelada após 14 episódios por causa da baixa audiência e alto custo, a série trazia Roddy McDowall de volta como outro personagem, Galen. A trama explora as aventuras e amizade deste jovem chipanzé com dois astronautas, na civilização dominada por macacos.
Também cancelada antes do tempo, com apenas 13 episódios, acompanha um grupo de astronautas que viajaram para o futuro e encontraram uma Terra dominada por macacos. O grupo buscar se manter um passo à frente dos macacos, ao mesmo tempo em que tentavam entender o que havia acontecido. Além de fazer o possível para proteger a população humana.
Diferente da série de TV e dos filmes, a sociedade de macacos do desenho é mais avançada, com tecnologia similar à dos humanos, com automóveis, televisão e filmes. Ao mesmo tempo a animação empresta nomes, personagens e elementos das obras anteriores.
De volta ao cinema, mas não por muito tempo...
O remake conta a história da chegada do astronauta Leo Davidson (Mark Wahlberg) em um planeta habitado por macacos humanóides inteligentes. Os macacos tratam os humanos como escravos, mas com a ajuda de uma macaca chamada Ari (Helena Bonham Carter), Leo inicia uma rebelião.
Sem o fator surpresa do longa de 1968, essa nova versão dirigida por Tim Burton, se esforçou para gerar um grande impacto. Apostando em uma produção maior, mais complexa, e mais bélica. Mas isso não se refletiu nos resultados. E este é considerado o pior longa da franquia. Por isso não teve sequencias.
A nova era da franquia...
Um novo reboot da franquia, que ao invés de imitar, se propôs a oferecer uma nova origem para a sociedade dominada por macacos. Inaugurando também uma nova forma de representar os simios. Saem as maquiagem elaboradas, entra a captura de movimentos e os personagens extremamente realistas criados por computação gráfica.
Acompanhamos Will Rodman (James Franco), um cientista prestes a fazer um grande avanço para a medicina. Seus testes no jovem chimpanzé chamado Cesar (Andy Serkins), o fazem desenvolver inteligência e emoções semelhantes às dos humanos, criando um embate entre a raça humana e os primatas.
Sequencia direta do anterior, acompanha o desenvolvimento da sociedade construída e liderada por Cesar. Há vários invernos sem saber dos humanos, os macacos desenvolveram sua própria sociedade, incluindo leis e normas de conduta. Como toda sociedade, tem seus conflitos, especialmente com membros mais radicais como Koba (Toby Kebbell). Mas estes geralmente são solucionados pela última palavra do líder e seus ideais evoluídos.
O problema acontece quando Cesar permite, após muita discussão, a entrada de um grupo de humanos em seu território. O que é visto por Cesar como uma oportunidade de paz, para Koba soa como franqueza gerada pela relação do líder com os humanos.
Após anos de conflitos constantes, a reconciliação entre humanos e símios parece impossível e ambos os exércitos estão combalidos e desesperançosos. Quando o incansável Coronel (Woody Harrelson) leva à batalha ao extremo, César (Andy Serkis) precisa encarar não apenas as responsabilidades de um líder, mas também o seu desejo de vingança.
O melhor da nova trilogia, é o embate derradeiro que separa humanos e macacos. Encerrando o arco de Cesar e colocando a comunidade símia no rumo para dominar o planeta.
O filme que estreia em maio de 2024, inaugura uma nova fase na versão mais recente da franquia, ao dar um grande salto no tempo. Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras.
Apesar de ser responsável pela segurança da nova geração de primatas evoluídos, muitos não conhecem os feitos de César. E é neste novo cenário que um líder macaco começa a escravizar outros grupos para encontrar tecnologia humana, enquanto um jovem macaco, que viu seu clã ser capturado, embarca em uma viagem para encontrar a liberdade, sendo uma jovem humana a chave para todos.
E paramos por aqui. Todos os filmes estão disponíveis no Disney+, já as séries são mais difíceis de encotnrar. E aí, prontos para a maratona?
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