Acompanhada do irmão Pat, Ângela decide ir até a Austrália buscar o pai que se mudara há trabalho faz dois anos. E nessa jornada interage com a vizinhança, sempre com a inocência e esperança infantil como guia.
É esse olhar infantil que torna O Presente de Natal de Angela uma produção tão aconchegante. Afinal quem nunca acreditou na infância que seria capaz de resolver problemas muito além da capacidade de uma criança. É essa sensação de inocência nostálgica que nos alcança ao ver Ângela afirmar que a Austrália é pertinho de sua casa na Irlanda, afinal está há apenas quatro páginas de distância no mapa.
Melhor ainda, quando todo o esforço é recompensado e sua inocência é mantida. Sabemos que não foram necessariamente os esforços das crianças que resolveram tudo no final, mas sim, damos o crédito à elas. Pois é assim, que encarávamos o mundo na infância, e é bom relembrar este modo de ver a vida.
E por falar do elenco de vozes, os destaques ficam com o retorno de Lucy O'Connell, Brendan Mullins, Ruth Negga, respectivamente. Além das aquisições de Harris, Caitriona Balfe e Moe Dunford.
Novamente animação não é super-realista, ou tem fluidez de movimentos como produções da Dreamworks e Pixar, mas funciona. O visual ainda é bonito, embora menos caprichado que no filme original.
O Presente de Natal de Angela (Angela's Christmas Wish)
2020 - EUA, Irlanda, Canadá - 47min
Animação, Aventura
Leia a crítica do primeiro filme O Natal de Ângela
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