
Alex (Louis Ashbourne Serkis, filho de Andy Serkis) sofre bullying na escola ao lado do amigo o Bedders (Dean Chaumoo). Em uma das fugas dos valentões Lance (Tom Taylor) e Kaye (Rhianna Dorris), ele esbarra em uma espada encravada em uma pedra, em meio à uma construção. Não demora muito para o souvenir se mostrar mais que um achado qualquer, levando o garoto e os "aminimigos" em uma jornada para salvar a Inglaterra.
Junto com a , outros personagens e eventos das lendas de Rei Arthur cruzam o caminho do protagonista e seus companheiros, Bedders, Lance e Kaye. Achou estranho o garoto levar seus arqui-inimigos na missão? Pois a parceria curiosa faz parte de uma das mensagens edificantes do filme.
No mundo de Alex, e também no nosso, o sentimento de antagonismo, a polarização, o ódio e a intolerância, estão se tornando cada vez mais predominantes entre indivíduos e nações. A ameaça maior desta aventura nasce deste comportamento, que precisa ser mudado na pequena esfera de conhecidos do menino, para salvar o mundo. Psicologia barata, é verdade. Mas também é uma mensagem verdadeira, atual, transmitida de forma simples e direta. Funciona com os pequenos, e é isso que importa.

Os efeitos especiais não reinventam a roda, mas atendem às necessidades do roteiro e são críveis para o público de diferentes idades. Já a trama segue a tradicional jornada do herói, é previsível, assim como muitas das piadas, mas funcionam. A familiaridade não anula a diversão, e até soma pontos quando bem realizada.


O Menino que Queria Ser Rei (The Kid Who Would Be King)
2019 - Reino Unido - 120min
Aventura, Fantasia
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