
O longa acompanha os primeiros dias de Churchil no cargo de Primeiro Mnistro da Grã-Bretanha, substituindo Neville Chamberlain (Ronald Pickup) retirado do poder pela insatisfação com sua política apaziguadora. Em plena 2ª Guerra Mundial, o novo ministro precisa com seus rivais políticos, que o pressionam para negociar um tratado de paz com Hitler. Além da complicada situação em Dunkirk (sim a mesma do filme do Nolan).
Também vale dizer, que o protagonista tem que lidar com sigo mesmo, já que as preocupações e ansiedades do cargo apenas agravam ainda mais suas idiossincrasias. Metódico, exigente, rude, alcoólatra, entre outras características que o tornam uma pessoa difícil de lidar, em uma função que negociar com indivíduos com perspectivas diferentes é crucial. Apesar de icônico, o Winston Churchill desta biografia é extremamente humano. Mérito de Oldman, que consegue expressar, através de pesada maquiagem, as variadas nuances, de um homem complicado, tentando administrar uma situação impossível. Enquanto sua postura, maneirismo e até a voz e dicção, emulam a personalidade icônica que conhecemos em livros de história e documentários, pequenos gestos e olhares revelam tanto suas inseguranças, quanto a força.
E por falar no trabalho de maquiagem, aqui a recriação da figura de seu biografado é excepcional. O que combinado com habilidade de Oldman de desaparecer por baixo de seus personagens, criam a versão mais impressionante de uma figura já retratada nas delas dezenas de vezes.



O Destino de uma Nação é uma produção que poderia se diferenciar por ser uma biografia que abrange um período curto de tempo na vida de seu biografado, cerca de um mês. Mas, é executado conforme a cartilha, burocrático e habitado políticos que falam demais. Discursos que só atraem a atenção, quando proferidos por Oldman. Transformando a produção apenas em uma vitrine para o ator receber prêmios, ainda que merecidos.
O Destino de uma Nação (Darkest Hour)
EUA - 2017 - 126min
Biografia, Drama
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