É sua terceira aventura nas telas, segunda em carreira solo, você já conhece bem o universo que envolve o deus Asgardiano. Por isso Thor - O Mundo Sombrio, pode economizar tempo, partir direto para ação e fazer dezenas de referências, não apenas ao universo Marvel, mas a cultura pop em geral.
Logo após a grande batalha de Os Vingadores, Loki (Tom Hiddleston) está na elegante prisão de Asgard. Enquanto Thor (Chris Hemsworth) está terminando seu trabalho de pacificar os nove reinos antes de receber oficialmente o trono de seu pai Odin (Anthony Hopkins). É claro, que alguma coisa iria acabar com a festa. Malekith, O Maldito (Christopher "9ºDoctor" Eccleston), o rei dos Elfos Negros, busca vingança por sua raça, subjulgada pelo avô de Thor e considerada extinta há 5 mil anos. O plano do Maldito é complicado, envolve a destruição de todos os nove reinos, o que garante a participação de Jane Foster (Natalie Portman) e seus amigos da Terra. Além de Loki, que tem a oportunidade de limpar um pouco a sua ficha quando Thor pede sua ajuda.
Melhor equilibrado que seu antecessor, o longa tem funções bem distintas para cada um dos mundos em que se passa, e transita bem entre eles. Equilíbrio também está no tom do longa, que distribui bem as cenas de ação, a verborragia característica dos quadrinhos e o humor. Até mesmo a estagiária Darcy (Kat Dennings, que só garantiu sua volta graças ao sucesso de sua série de TV Two Broke Girls), apontada como chata no original, aqui encontra seu espaço.
Quem também ganha mais espaço é Renne Russo, antes apenas uma ponta de luxo como mãe do personagem título. Enquanto Stellan Skarsgård vira alívio cômico em já que está sofrendo com as consequências de Os Vingadores. Mas é novamente Tom Hiddleston que rouba a cena, com seu inteligente e sarcástico vilão em conflito.
Sob nova direção, Asgard é menos brilhante, mais real lembrando um pouco o ambiente de Game of Thrones. Não é atoa, o diretor Alan Taylor dirigiu alguns episódios da série da HBO. Mas o visual também lembra o Senhor dos Anéis, em alguns momentos. Já as naves do exército de Malekit soam como as vistas em Star Wars. E claro, tem a participação especial de Stan Lee, e de outros elementos do universo Marvel nas telas. Diversão até para os expectadores menos atentos.
É claro, todo filme tem seus pontos fracos, que aqui fica por conta de alguns clichês e coincidências improváveis. Como um vilão que quer "destruir o universo", ou Jane Foster "acidentalmente" encontrar a arma secreta para o grande plano do vilão. Este plano aliais depende do alinhamento dos nove reinos, que só acontece a "tantos mil anos", e claro, está prestes a acontecer.
Sim o roteiro tem acasos improváveis, e motivações meio batidas. Mas, em se tratando de um filme de super-heroi, com visual medieval/espacial, deuses e aliens, estas nem são as coisas mais improváveis em cena. E no final das contas funciona. Assumindo seu tom grandiosamente improvável Thor - O Mundo Sombrio, não decepciona.
Como de costume fique na sala até o final dos créditos, não se deixe enganar também tem uma cena extra durante o letreiro.
Thor - O Mundo Sombrio (Thor - The Dark World)
EUA - 2013 - 112 min.
Ação
Leia a Resenha de Thor e Os Vingadores
Realmente ! Você é um ser paciente . Deve ter uma origem meio nepal, meio Sábia demais, por aí. Porque assistir filmes, hoje, é o tipo de aventura onde os dados são viciados , o jogo é vagabundo,k o salão cheira mal, e os caras são mal encaados.
ResponderExcluirMas gosto de ler o que você escrev. É uma expécie de proteção argônica obliteral que consigo , sem precisar usar os olhos.
Obrigado , mesmo.
Não sou tão paciente assim, mas disponha! "Tamos aí" para ajudar, caro anônimo.
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