Once Upon a Time

Era uma vez, em um reino mágico, uma Rainha Má que não desistiu após o "felizes para sempre". Ela resolveu se vingar e condenou não apenas sua rival Branca de Neve, mas todo o reino encantado à viver em um ligar pior que o inferno. Quem adivinhou que esse lugar era o nosso mundo, no século XXI?

Esse é o argumento de Once Upon a Time, arriscado e duvidoso a primeira vista. Contos de fada! Mais batido impossível, certo? Errado! Felizmente. Seguindo duas linhas narrativas  simultaneamente, acompanhamos os personagens em nosso tempo, enquanto esperam pela quebra da maldição. E suas vidas originais, com os acontecimentos que os levaram ao triste destino.

É claro, que toda maldição pode ser quebrada. Essa é a tarefa de Emma (Jeniffer Morrison, a Dra. Cameron de House) atraída para cidade de Storybrooke pelo filho que deu para adoção. Henry (o fofo, Jared S. Gilmore), após ler um livro de contos de fadas, acredita que vive na cidade amaldiçoada. Cercado por personagens de contos de fadas, que não fazem ideia de quem são. O garoto até identificou alguns deles.

Versões modernas, para Branca de Neve, o Príncipe Encantado, Chapéuzinho Vermelho, Rumpelstiltskin, Grilo Falante, Chapeleiro Louco e Rei Midas (esse último não é de contos de fadas, mas...)! Que atire o primeiro feijão mágico quem nunca imaginou como seriam se vivessem por aqui.

Na linha do tempo que segue a origem dos personagens, versões novas para as histórias conhecidas. Não tão pesadas quanto as originais dos irmãos Grimm, mas muito mais criativas e emocionantes que as versões fofas da Disney. Destaque para as histórias do Grilo Falante, do Espelho Mágico e do Zangado (ele mesmo, o anão), criatividade não faltou.

Também não faltou habilidade, ao ligar as histórias passadas com a trama atual. Bem como para escolher que coadjuvantes mereciam destaque, intercalando suas histórias com a trama principal.

É claro que não dá para acertar todas. Os cenários e efeitos especiais do mundo dos contos de fada são falsos. Ainda assim podem ser justificados, uma vez que contos de fadas não precisam parecer reais. A grande batalha de Emma também deixa a desejar, mal coreografada, ainda perde força com os já mencionados "efeitos visuais de contos de fadas". Jennifer também não é convincente ao empunhar qualquer arma (aparentemente caminhar atrás de um manco em um hospital por seis anos, não é um bom treinamento de batalha).

Outra dúvida que ficou é como o tempo funcionava para aqueles sob a maldição. Já que após décadas ninguém envelheceu, a não ser o garoto Henry. Alguma hora alguém iria notar que as outras crianças não crescem como ele, não é? Questão que geralmente pode ser respondida com um simples "é mágica", ou ganhar uma teoria decente na próxima temporada.

Sim a série ganhou nova temporada, afinal foram muitos mais erros que acertos, e ainda existem muitos contos, lendas e mitos a explorar. Nos EUA, a série retorna dia 30 de Setembro. E traz de volta o elenco principal que conta também com, Ginnifer Goodwin, (de Big Love, como Branca de Neve), Lana Parilla (24 Horas, A Rainha Má), Robert Carlyle (Rumpelstinksin), Emilie de Ravin (Lost, Bella) e Josh Dallas (que abriu mão de seu papel da sequencia de Thor, para continuar dando vida ao Príncipe Encantado).

No Brasil a segunda temporada está prevista para 25 de Outubro, um avanço já que a primeira temporada chegou por aqui com meses de atraso. Enquanto isso o canal Somy promete reexibir a primeira de segunda a sexta as 19h. Trailers da primeira e da segunda temporada, este último tem spoilers.




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