Até minha útilma sessão de cinema o único Thor que eu conhecia era o deus nórdico do trovão. Não é para menos, passei minha adolescência lendo livros de mitologia. Entretanto, a versão dos quadrinhos, aqui adaptada para o cinema não deixa nada a desejar a seu inspirador.
Chega de tanta lógica e ciência, nada de raios gama, ou roupas que te trasnformam em herói. Thor é um deus. É esse fator fantástico que torna este longa da Marvel diferente de seus antecessores. Outros mundos e magia dão um refresco do cenário realístico que os super-heróis defendiam até o momento. Felizmente! Ou sou apenas eu que já estava cansada do excesso de super-herois que estão pipocando nas telas. Com Lanerna Verde e Captão América ainda a caminho, é bom Thor trazer alguma novidade.
Thor (Chris Hemsworth) filho de Odin (Anthony Hopkins), soberano de Asgard, está prestes a receber o reino de seu pai quando seus inimigos quebram um acordo de paz. Ávido por exibir seu poder Thor desobedece seu pai tenta "dar uma lição" nos inimigos, e dá início a uma guerra. Como castigo tem seus poderes retirados, e é exilado na Terra. Aqui ele conhece a ciêntista Jane Fostes (Natalie Portman), que está quase compreendendo a existência de outros planos. Com a ajuda da moça precisa recuperar seu martelo e reaver seus poderes para impedir seu invejoso irmão caçula Loki (Tom Hiddleston) de tomar o poder.
Hemsworth é fraquinho (na atuação, já nos músculos...) verdade, mas ao menos no momento Thor não exige grandes cenas dramáticas. O trabalho pesado ficou mesmo com Hiddleston que provou-se digno de contracenar com ninguém menos que Hopkins. A dupla entrega as melhores cenas, com os conflitos shakesperianos que justificaram a presença de Keneth Bragnah, na direção.
Natalie Portman casada depois de dar vida ao Cisne Negro, não precisa fazer muito esforço para ser adoravel. Embora tenha sido pouco para justificar o amor repentino de Thor, mas vai saber como coração de Asgardiano funciona! Renê Russo e Stellan Skarsgård, fazem participações de luxo, provavelmente com a possibilidade de mais espaço em tela, nas sequencias, ou no longa dos Vingadores.
O enrredo entrega o que promete: nos apresenta Thor e seu universo. E nada a mais, chega até a ser muito simpes e sem grandes surpresas. Em compensação conhecemos deslumbrante Asgard, com prédios dourados e figurinos divinos (com perdão do trocadilho) e encontramo muita ação em Terra. Cheio de menções a outras franquias do universo Márvel prepara terreno para os Vingadores. Dificil, não relaxar e se divertir.
Não posso comentar sobre a fidelidade em relação aos quadrinhos, mas posso comentar que as divertidas soluções para trazer um deus mitológico para os tempos modernos, são divertidas e oportunas. Afinal todos os super-herois modernos são ecos ou referências de antigos heróis e deuses, certo? Thor admite isso de cara, adorei!
P.S.: Não saia da sala até o fim dos créditos.
Thor
EUA - 2011 - 114 min.
Aventura / Épico
Postar um comentário