The Walking Dead

É isso?! Acabou?! Só em Outubro de 2011 agora? Será que aguento?
O final de temporada que suscitou tantas perguntas a esta blogueira que vos escreve, fez com que 8,1 milhões de estadunidenses parassem em frente a TV no ultimo domingo. Seis milhões só na primeira exibição (o canal exibe uma reprise no fim da noite.
Mas não se engane com as as perguntas. O final da temporada de The Walking Dead está longe de ser frustante como o episódio derradeiro de Lost. As perguntas são na verdade resultado de um trabalho bem feito e altamente viciante.

Baseado na HQ de Robert Kirkman, que no Brasil ganhou o título de Os Mortos-Vivos, a versão para a TV começou com cenas chocantes (garotinha zumbi logo de cara!), e com uma narrativa um tanto familiar homem em coma acorda e encontra uma cidade totalmente deserta e muitos cadáveres no caminho (Extermínio de Danny Boyle?!). A sensação de "déjà vu" passa assim que vemos o primeiro zumbi em cena (e nem chega a ser um inteiro!). O cineasta Frank Darabont aproveitou o tempo de sobra que uma série de TV possibilita (diferente das duas horas de um longa-metragem), e com o ritmo, estética de cinema conta a história do mundo pós-apocalíptico zumbi de um jeito que deixaria qualquer fã, e mesmo o George Romero orgulhoso.
Aos poucos, entendemos a ameaça. Barulho alto atrai os zumbis. É preciso destruir o cérebro para extermina-los. Pode-se encarar um ou dois, mas em grande número são perigosos. Nos percebem pelo cheiro. Irnformações não muito novas, mas muito bem distribuídas, e usadas na trama e pelos personagens.
Embora o grande atrativo sejam os comedores de carne, a história não é sobre os mortos-vivos. Aliais, filmes de zumbis nunca são sobre eles. São sempre sobre as pessoas que sobram, sua luta pela vida, a beleza e feiúra da natureza humana. Desespero, brigas, atitudes impensadas, atos altruísticos, solidariedade, está tudo em cena. Tudo junto e misturado, compondo as diversas reações que podemos ter em situações extremas pela sobrevivência.
Nos (apenas) seis epsódios de The Walking Dead, acompanhamos o tal cara em coma mencionado anteriormente. Em assistente de xerife que depois de entender o que aconteceu com o mundo, se empenha em uma busca pela mulher e filho. E mais tarde lidera a sobrevivência do grupo ao qual se uniu. E mesmo que os vivos sejam a parte mais interessante dessa equação, antes do fim ainda entendemos um pouco de como o cérebro de um morto-vivo funciona, e como o mundo reagiu a eles. Notou que não mencionei nomes? Realmente não consegui decorar, para mim os personagens eram, o xerife, a esposa, o amigo...
Ainda não entendemos como o mundo acabou, e nem deixamos nossas personagens em segurança. Estão a salvo, por hora. (Horas mesmo, as noites são perigosas por lá!). Deixando um prato cheio de possibilidades para a, já confirmada, segunda temporada prevista para outubro de 2011.

Quem diria! Enquanto dezenas de séries tentam ser a "nova Lost", a melhor novidade do ano veio de um gênero criado em 1968.
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Não é que eles tem nome, eh... menos os zumbis né! |
2 comentários:
Acabei de postar lá no blog. Gostei, mas não fiquei tão empolgada quanto você. E achei o final fraco. Aguardemos a segunda temporada...
Acabei de ler lá no blog. É gostei mais que você. Tenho uma teoria para o final fraco: é fraco pq não termina nada, rs.
Outubro de 2011 parece tão longe....
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