
Enquanto isso os leitores, questionaram, escreveram em blogs, lotaram os fóruns de discussão, enfim, colocaram a boca no trombone para manter a revista viva, e conseguiram. A edição de Junho (essa aí do lado), chegou, com atraso em alguns lugares, mas chegou.
A nova SET agora é produzida no Rio de Janeiro, e traz uma nova equipe vinda do caderno de cultura do Jornal do Brasil. Algumas mudanças são inevitáveis, e devem ocorrer aos poucos.
Uma delas é inserir ainda mais o leitor na produção da revista, algo que os orkuteiros aprovaram. Basta conferir a quantidade de fóruns com sugestões e críticas na comunidade Nova SET no Orkut.
A galera quer participar de tudo desde a escolha da capa até a linha editorial da revista. Duvida? Veja a enorme discussão sobre a revista continuar "pop", ou seja, cheia de blockbusters, ou tornar-se "cult", abrindo espaço para o cinema independente.
Bobeira, na minha opinião. Não dá para separar cinema independente e comercial, ambos são cinema. É a diversidade que torna a sétima arte tão divertida. Seria muito chato a publicação privar os leitores de qualquer um deles. Ainda mais quando a maioria dos filmes "cult", não chegam a todos, poucos cinemas, locadoras despreparadas, etc. O jeito é encontrar o equilíbrio entre os dois. (é eu também quero participar, rs)
Quem folheou a primeira edição dessa nova fase, coincidentemente lançada no mês em que a publicação completa 22 anos, ja notou as primeiras mudanças. Além da nova equipe, e a ausência da marca de editora (embora a foto divulgada na internet ainda a tenha), algumas seções deixaram de existir. Colunas novas nasceram, e uma seção de cartas inteira feita por comentários do orkut (ainda não sabíamos no novo endereço para mandar cartas e e-mails), e matérias baseadas nas opiniões dos internautas, foram publicadas.
O visual embora parecido apresenta uma revista mais "quadradinha", com diagramação menos ousada (e uma margem superior gigante, que me incomodou!). Lembra um pouco a Revista de Cinema há uns 3 anos.
Vou sentir falta das Próximas atrações, da Imagem do Mês, do sarcasmo do respondedor de cartas (afinal quem era?) e principalmente das legendas nada tradicionais, que traziam frases divertidas, como "Não sou da MGM!" para acompanhar uma imagem de Aslam, deixando a explicação séria de lado.
Não dá para tirar grandes conclusões ainda. Por enquanto, o melhor é acompanhar a evolução da revista, e esperar que dê certo. Torcida não vai faltar, afinal como eles mesmo dizem: "A SET não tem leitores, tem fãs!"
Nossa, Fabi também é cultura! Eu não sabia dessas mudanças todas. Mas quem faz a revista agora são os jornalistas que trabalham no JB ou que saíram de lá?
ResponderExcluirPelo que entendi ainda estão la. A revista seria "produzida" pelo JB ou algo assim. É confusa a coisa.
ResponderExcluirSinceramente, sou da opinião de que o que é bom não se muda. Mas se a SET ignorou o Oscar desse ano, talvez não fosse mais tão boa assim...
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