
Um grupo de mercenários liderados por Andy (Charlize Theron), dedicados a missões de salvamento, encara um tarefa que dá errado, expõe sua verdadeira natureza e faz com que o grupo seja perseguido. Ao mesmo tempo uma nova integrante é adicionada à equipe, quer ela queira ou não.
Apesar de ser revelada logo nos primeiros minutos, estar presente na sinopse oficial e ser o ponto em que toda a trama se fundamenta, há uma informação sobre os personagens que é tratada pela produção como uma reviravolta. E pode ser considerada como spoiler para alguns. Logo, se você prefere evitar spoilers, vá lá, assista o filme e depois volte aqui. Siga por sua conta e risco.
Andy e seus companheiros são imortais, não envelhecem, não adoecem e são capazes de se regenerar, e estão no planeta há muito, muito tempo. Nile (KiKi Layne), é a mais nova integrante deste seleto grupo de humanos incomuns. É claro, ela surge em um momento em sua existência corre risco.


Assim como fez em Atômica e Mad Max, Theron carrega a produção, caprichando em performance e cenas de ação, e passando credibilidade e experiência para sua personagem milenar. Luca Marinelli e Marwan Kenzari, acertam na química e empatia de um casal que se conhece por milênios, já passou por todo tipo de preconceito, e continua lutando por seu companheiro. Matthias Schoenaerts é o menos interessante em cena, mas o interprete consegue não destoar dos demais. Enquanto KiKi Layne é eficiente imprimir a desconfiança, curiosidade e surpresa do público, como representante do espectador é com ela que aprendemos mais sobre aquele universo.

As cenas de ação não trazem grandes novidades, mas são bem coreografadas e filmadas. Conseguem empolgar, quando percebemos o envolvimento do elenco, ao invés de dublês na maior parte das sequencias. Já os efeitos das lutas nos intérpretes e sua regeneração são impactantes, conseguindo transmitir a dor que sentem. Eles não morrem, mas se machucam bastante, isso não é indolor, assim como a regeneração.
Para finalizar, a produção ainda traz o famigerado gancho. Deixando claro, suas intenções de franquia, o motivo de tamanha economia na apresentação de sua mitologia. Felizmente, para a maioria, a empatia com a equipe e a curiosidade, compensarão a inconveniente espera.
Bem executado e empolgante, o mais interessante de The Old Guard, é o que estar por vir. Para alguns a "economia" e a longa espera pode ser frustante, para outros uma nova franquia para se acompanhar. Para todos, uma mitologia nova e interessante que gostaríamos de conhecer a fundo.
The Old Guard
2020 - EUA - 125min
Ação, Aventura, Fantasia
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