
Caso você tenha passado os últimos anos em sono profundo por causa de uma fruta envenenada, Branca de Neve e o Caçador trazia Kirsten Stuart e Chris "Thor" Hemsworth nos papéis títulos e Charlize Theron como a surtada Rainha Má, Ravena, em uma versão épica (estilo O Senhor dos Anéis) do conto de fadas. Mas a produção chamou atenção mesmo pelos escândalos dos bastidores, quando o diretor casado e a protagonista (na época namorada de Robert Pattinson), foram flagrados juntos.
Não é surpresa, nenhum dos dois voltou para o desenvolvimento da franquia, que agora foca na origem do caçador, que coincidentemente (ou convenientemente) tem relação com a história da até agora desconhecida irmã de Ravena.


Freya mantém seu reinado gelado no norte por anos, e após a morte de Ravena (lá no longa original) ela resolve se apoderar de seu espelho mágico. Na verdade é esta a jornada do protagonista, o Caçador, neste longa. Impedir que o espelho mágico aumente o poder de Freya. Ufa!
Sim, Ravena tinha uma irmã poderosa com um exército de alto nível à disposição, mesmo assim nunca ouvimos falar dela. Será que a Rainha Má nunca cogitou pegar uns soldados emprestados para derrotar Branca de Neve? Eu tentaria...


Tudo composto por uma grande quantidade de referências à outras histórias e cenários de fantasias. Seja nos corredores que parecem Hogwarts (Harry Potter), na taverna que parece situada Bree (O Senhor dos Anéis), ou nos poderes similares aos de Elsa (Frozen) e da Feiticeira Branca Jadis (Nárnia), é inevitável: seja qual for a sua bagagem em algum momento você vai ter a sensação de Déjà vu.
Ponto alto do longa, e parte mais original da produção é o figurino (a produção anterior aliais, concorreu ao Oscar nesta categoria). Enquanto o Caçador, os anões e outros guerreiros usa roupas estilizadas e práticas à suas funções, as Rainhas esbanjam luxo. Reparem, elas não repetem roupas (como as celebridades fúteis de hoje em dia). Seus figurinos são complexos, e feitos de materiais diversos, para refletirem seus poderes, personalidades e até "estado de espírito".
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Puro Luxo: as irmãs são cara da riqueza! |

Uma aventura tradicional, e até um bom passatempo se não exigirmos demais e nos divertirmos com a própria existência desnecessária produção. A história de O Caçador e a Rainha do Gelo precisava ser contada. Também não faz parte da coleção contos tradicionais de fantasia, talvez por isso o longa seja uma colcha de retalhos de referência. Mas o visual é bonito, os efeitos especiais competentes, e o elenco parece se divertir. Não precisávamos ouvir esta história, ou conhecer este prelúdio/sequencia/spin-off, mas já que resolveram contar e se divertir no processo, por que não nós?
O Caçador e a Rainha do Gelo (The Huntsman: Winter's War)
2016 - EUA - 114min
Aventura, Fantasia
Leia a resenha de Branca de Neve e o Caçador
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