Oscar 2019

Bom dia, tarde ou noite, pra você que amanheceu pós Oscar 2019 e ainda não entendeu o que aconteceu noite passada. A cerimônia deste ano foi uma das mais esquisitas dos últimos tempos. Bora para os tradicionais humildes, e nada ortodoxos, palpites desta sonolenta blogueira que vos escreve.

A loucura começou antes mesmo da cerimônia, quando na tentativa de aumentar sua audiência e encurtar a transmissão. a Academia tentou fazer mudanças esquisitas. Propôs premiação para "Melhor Filme Popular", queria ter apresentação de apenas duas das cinco músicas e entregar quatro categorias no intervalo. Destas tentativas a única que ficou foi a apresentação do Queen, que praticamente substituiu o monólogo de abertura.

Maya Rudolph, Tina Fey e Amy Poehler, fizeram boas e breves piadas para iniciar a festa que não teve apresentador depois que Kevin "largou o posto" após a descoberta de tuítes homofóbicos na conta do ator. Sem os monólogos e piadinhas do host, a cerimônia conseguiu ficar mais curta. E também mais seca. Talvez meus comentários este ano sejam mais curtos.

Mas teve piada sim, dentro dos textos de entrega dos prêmios. Como sempre algumas boas, outras nem tanto. Tiveram também boas alfinetadas no cenário político atual e até nas "tretas" pré-cerimônia que mencionei acima.

Uma coisa que não pude deixar de notar é a mudança na entrega dos prêmios de atores. Anteriormente, o vencedor da categoria no ano anterior entregava o prêmio para o vencedor do sexo oposto. Ou seja, o vencedor de Melhor Ator da cerimônia anterior, entrega o prêmio para a Melhor Atriz, e vive versa. Este ano a escolha dos apresentadores de cada categoria foi no mínimo curiosa, tanto nestas categorias quanto nas outras.

Queen Latifah para falar sobre A Favorita, é uma piada fofa. Samuel L. Jackson entregando prêmio para Spike Lee foi incrível. Mas ainda não entendi a escolha da tenista Serena Williams para falar sobre Nasce uma Estrela, entre outros.

A Favorita rainha Anne, o Queen, a corte de Wakanda, Helen Miren o Rei de Atlântida, Regina King e Queen Latifah. Alguém mais sentiu uma temática de realeza neste Oscar?


 Green Book e Olivia Colman quebraram os bolões de muita gente. Mas ao menos estes são trabalhos merecedores.

Enquanto os prêmios de Bohemian Rapsody deixaram muita gente indignada. Desde as categorias de som que tiraram os prêmios de Um Lugar Silencioso e Primeiro Homem, passando pela edição "lugar comum", até o infame prêmio de Melhor Ator para o mediano Rami Malek.

Caso você esteja me xingando no momento, tente re-assistir este filme sem as músicas do Queen. Você vai descobrir que toda a emoção que sentiu veio delas. Enquanto a jornada da banda além de muito incorreta é contada de forma mediana.


Os três merecidos prêmios de Pantera Negra, tentam diminuir um pouco o sentimento de "que diabos esse povo está pensando?", e fazendo história na premiação, tanto pela representatividade quanto pela valorização de filmes de herói. - Wakanda Forever

Outro que está fazendo a história é Homem Aranha no Aranhaverso, mas acho que foi subestimado pelo grande público. Bom, pelo menos por muita gente que conheço.

Nenhuma surpresa na categoria de música, mas a apresentação de “All The Stars” de Pantera Negra fez falta. E apesar de adorarmos a Bette Midler, eu queria mesmo era ver Emily Blunt interpretando a canção de O Retorno de Mary Poppins.

Prometo que não vou cair na futilidade de falar dos figurinos, mas olhas esse moço "divando" de longo!
Mais curto, com poucas firulas e sem erros (na cerimônia, na escolha dos vencedores é outra história), o 91° Oscar rendeu poucas obervações curiosas. Logo vou parar este post de comentários por aqui, deixando alguns bons gifs aleatórios da noite passada.

Boa segunda-feira, até o Oscar 2020!

Leia mais sobre o Oscar 2019 e confira meus erros e acertos no bolão deste ano!




Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem