The Walking Dead - 5ª temporada (parte 1)

Difícil acreditar, mas já é dezembro outra vez. E as séries de TV, que mal começaram suas temporadas fazem as pausas para a época de festas. Se por um lado é ótimo não perder nenhum episódio de seu programa favorito para ir no amigo oculto da firma, por outro, esperar o retorno da atração é uma tortura. Especialmente para os fãs de The Walking Dead, primeira série a parar e geralmente uma das últimas a retornar.

A primeira metade da quinta temporada da séries de zumbis terminou neste domingo nos Estados Unidos e ontem na TV paga brasileira (com reprise hoje, ás 22:30h). Com um final dramático (do qual tentarei evitar spoilers) que finalmente reuniu todo o grupo do Rick, que tentava se encontrar aos trancos e barrancos desde a derrocada do Governador na primeira metade da 4ª temporada.

Mais importante que isso, esta primeira metade de temporada não decepcionou. Sem ser abalada pelas mudanças na produção que ocorreram em temporadas anteriores, a série parece ter descoberto seu ritmo. Seguindo com a fórmula de várias linhas narrativas que funcionou bem na ultima temporada.

Reunindo o grupo após a chegada ao misterioso Términus, passagem que surpreendentemente teve duração mais curta que a esperada, apenas para separá-los novamente. Focando vários dos episódios nas relações restantes, naquele microcosmo agora subdivido.

Assim temos os remanescentes do Términus e as consequências da explosiva passagem do grupo de Rick. A jornada de Beth, desaparecida desde a temporada passada. Surpreendentemente a mocinha que tentou se suicidar e logo depois foi promovida a mera babá, sustentou um bom episódio do início ao fim. 

O mesmo não se pode dizer de Carol, a mãe que sofria abuso doméstico evoluiu bastante desde a primeira temporada, mas agora parece pensar demais cada detalhe de seu sofrimento, tornando-o artificial e chato, assim como sua relação com Daryl. A dupla conduziu o episódio mais cansativo da temporada.

Enquanto isso parte do grupo segue em frente com o novo plano, levar Eugene para Washington, onde o suposto cientista teria mais recursos para tentar erradicar o vírus zumbi. É claro, que os obstáculos no caminho, serão mais complicados que os mortos andantes. Reparou que falei pouco do Rick? O Xerife, Carl e Judith ainda estão por ali, mas desta vez o líder do grupo esteve presente apenas para "por ordem na casa". Diminuindo o foco nele, abriu-se espaço para desenvolver outros personagens. E consequentemente renovar os ares da trama.

Vale mencionar: é difícil não acreditar na intenção bem humorada ao escalar Tyler James Williams (o Chris que todo mundo odeia) para esta temporada. Já Vincent Martella, intérprete de seu melhor amigo Greg na série Todo Mundo Odeia o Chris morreu espetacularmente na temporada anterior de The Walking Dead, passando uma virose para metade da população da prisão. Outra participação especial deste ano foi a rápida aparição de Keisha Castle-Hughes, antes de migrar para outra série viciante, Game of Thrones, mas isso é assunto para outro post.

Sem um abrigo fixo, com poucos suprimentos, veículos e armas, e uma significativa baixa em seus números, é difícil adivinhar qual o próximo passo do grupo de Rick. Bom, talvez não para os leitores da grafic novel, apesar da liberdade criativa da série conseguir criar surpresas até para eles. 


Enquanto isso o futuro de Grimes e Cia, é assunto para 2014. O retorno dos episódios inéditos está previsto para 08 de Fevereiro de 2015, nos EUA. Provavelmente dia 10 de Fevereiro por aqui, a menos que haja alguma exibição especial na Fox

O último episódio de 2014 teve exibição especial, sem intervalos nesta segunda-feira (01/12). Seguida do anúncio da nova série apocalíptica a ser exibida pelo canal The Strain criada por Guillermo del Toro. Mas nada de pânico, quem perdeu pode rever no horário regular da série, hoje, às 22h30. Aproveite para se despedir!

Enquanto isso não esqueça, corte a cabeça ou destrua o cérebro!

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2 Comentários

  1. Curti esta temporada mais do que a anterior. Só continua me irritando mesmo quando o grupo se divide e os roteiristas optam por trabalhar e se focar em apenas um núcleo em cada episódio, ao invés de trabalhá-los paralelamente. Essa é uma crítica que venho fazendo à série já há algum tempo. E eu nem tinha reparado que o "Greg" também tinha participado da série hauahuaha! Onde está Greg, está Chris ;) ótimo post!

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  2. Até que eu gosto da divisão. Apesar de ser muito chato ter de esperar para saber o que aconteceu com grupo "tal". Focar em grupos isolados desenvolve os arcos de forma uniforme, e aparentemente faz com q os roteiristas se percam menos.

    E claro para sempre "Cris&Greg" kkk

    Obrigada, e volte sempre! :)

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